terça-feira, 2 de dezembro de 2008
sábado, 4 de outubro de 2008
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Animal de poder BEIJA-FLOR
Traga para perto de você este pássaro símbolo do Amor..
A medicina do beija-flor: amor, alegria, encantamento. Abertura do coração, despertar do amor, da alegria e da felicidade. Prazer de viver, de ser livre.
"Termos o coração aberto e amoroso nos faz degustar a vida de forma mais plena e feliz, tornando-a mais cheia de encantamentos e sonhos, nos proporcionando desfrutar a Beleza e as dádivas que se apresentam em nosso caminho. Mudança da percepção da realidade a partir da alegria e do encantamento" (Menkaiká, 2005).
Animal de Poder URSO
Urso
Este bandô representa a força de cura do Urso.
A partir da caverna do Urso você poderá encontrar o caminho para alcançar a Morada dos Sonhos e os seus níveis superiores de imaginação e de consciência.
Ao escolher o Urso, o poder do conhecimento o está convidando a mergulhar no Silêncio e penetrar na Morada dos Sonhos.
Mergulhando no Silêncio você permitirá que os seus sonhos se tornem realidade. Esta é a força do Urso.
Trecho retirado de: CARTAS XAMÂNICAS -A descoberta do poder através da energia dos animais, de Jamie Sams.
Bandôs - Medicina dos Animais
"No começo de tudo a sabedoria e o conhecimento pertenciam aos animais, pois o Criador não falava diretamente com os homens. O Grande Espírito tinha enviado certos animais para dizer aos homens que Ele se manifestava na luz do Sol e da Lua, na água e na terra, nas plantas e nos animais. E através disso tudo, o homem devia aprender, pois tudo falava sobre o Criador" (Eagle Chief-Chefe dos índios Pawnee, séc. 19).
Fonte: http://www.terramistica.com.br/
quinta-feira, 12 de junho de 2008
segunda-feira, 5 de maio de 2008
120 anos de história - Sociedade Treze de Maio
Escondida atrás do Museu Paranaense na Praça Generoso Marques, voltada para um comércio de flores e para a Praça Tiradentes, a estátua com pouco mais de 1,5m de uma negra carregando uma lata d’água, faz uma das poucas referências ao negro na cidade. Não é à toa que a Praça Zumbi teve destino certo. Esquecida no bairro do Pinheirinho, está localizada na periferia de Curitiba. Sina comum à comunidade negra e à própria Sociedade Treze de Maio, fadada ao esquecimento e à invisibilidade.
É comum escutar, inclusive nas escolas, que não houve escravidão no Paraná, ou que até houve, mas era uma escravidão “diferente”. De acordo com o sociólogo Octavio Ianni (*1926-2004+), a Escravatura em Curitiba, assim como o restante do país, foi a expressão completa do regime no Brasil, além de fator importante na composição da ideologia racial na cidade. Esse fator pode ser observado nos bens patrimoniais edificados. De acordo com a historiadora Cláudia Bibas do Nascimento, os afro-descendentes não possuíam bens materiais e patrimoniais e as políticas públicas deixaram de lado o patrimônio popular a fim de preservar os monumentos e os artefatos relacionados à imigração européia.
A principal construção que teve mão-de-obra negra, está situada no centro histórico de Curitiba, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, antes denominada “Igreja do Rosário dos Pretos de São Benedito”. Poucos sabem que bem próximo dali, existe mais um registro histórico: a Sociedade Treze de Maio.
Com a Abolição da Escravatura, os “africanos livres”, buscaram meios de sobrevivência na cidade. A criação de um Clube, uma Sociedade foi concretizada em junho de 1888. Mais tarde, passou-se a comemorar a fundação na data em que a Sociedade carrega no nome. Localizada numa região chamada de Boulevard São Francisco, habitada por negros, a Treze de Maio era ponto de referência para 99% dos libertos. Nela dividiam-se tarefas administrativas, convocavam reuniões, arrecadavam fundos, prestavam assistência aos irmãos necessitados, inclusive organizando enterros e funerais dignos, além de festas e outros eventos.
O historiador Edvan Ramos, que há 15 anos estuda a Sociedade, conta que na casa eram realizados festejos para N. Senhora da Conceição e S. Benedito. Havia também uma espécie de confraria feminina dentro da própria instituição, parte dela formada pelas lavadeiras que percorriam o Largo da Ordem. A mais famosa, Dona Maria Boeno, a santa da cidade, tem seu nome registrado em documentos da Sociedade Treze de Maio.
A partir da década de 50, a Treze de Maio abriu-se para novos sócios e começou a perder suas festividades religiosas e tradições. Reformada, perdeu suas características arquitetônicas, o que a impede hoje de ser tombada. Em 1996 a casa passou por nova reforma realizada pela Prefeitura, na qual “sumiram” quadros com fotografias, placas e uma mesa centenária.
Em 2006, o grupo de percussão Maracaeté iniciou seus ensaios dentro da Sociedade. Com o intuito de também gerar renda para a casa, o grupo organizou algumas festas. Duas delas caíram, coincidentemente, em datas que os associados prestavam homenagem a seus santos de devoção.
Com muita dificuldade, a Treze de Maio tenta preservar seu valor histórico. Sr. Álvaro da Silva, presidente da Sociedade, a qual seu pai também fora, batalha todos os dias para cobrir as dívidas da casa. Dívidas que se fazem, em sua maior parte, por conta do IPTU.
Neste 13 de Maio de 2008, a Sociedade completa 120 anos. Com a intenção de reavivar a memória curitibana, a comunidade está convidada a participar da programação tradicional em comemoração à data de Fundação. Com início às 17h00, Missa na Igreja do Rosário. Às 18h30, arrastão com o grupo Maracaeté até a Sociedade. Às 21h30, será realizada a Sessão Solene e às 23h00 o grande e esperado baile, com muito samba e alegria! O ingresso é de R$10,00. A programação está sujeita a alterações.
Um coração ancestral ainda está vivo e pulsa na Sociedade Treze de Maio.
SERVIÇOSociedade Treze de Maio - 120 anos de História13 de maio de 2008